domingo, janeiro 07, 2007

Meus livros - II

Viagem ao fim da noite, Louis-ferdinand Céline - cortesia (o caralho) Livraria Nobel
Escreve maravilhosamente bem e tem um otimismo... Uma pitada: “Nos dias de hoje ainda me acontece de encontrar Musyne, a cada dois anos ou quase, tal como a maioria das criaturas que no passado conhecemos muito bem. É o prazo de que precisamos, dois anos, para nos darmos conta, com uma só olhada, mas essa aí inenganável, como o instinto, das feiúras que um rosto, ainda que delicioso em seu tempo, acumulou. Ficamos como que hesitantes à sua frente, e depois findamos por aceitá-lo como tal, o rosto, com essa desarmonia abjeta, crescente, de todo o conjunto. Temos de dizer sim a essa cuidadosa e lenta criatura burilada por dois anos. Aceitar o tempo, esse quadro de nós. Podemos então dizer que nos reconhecemos inteiramente (como uma nota de dinheiro estrangeiro que recusamos a pegar à primeira vista), que não nos enganamos de caminho, que de fato seguimos a verdadeira estrada, sem nos termos concentrado, a infalível estrada durante mais dois anos, a estrada da podridão. E é só isso.”

D. Quixote de la Mancha, Miguel de Cervantes – Cortesia Mica
No comments...

Contos Fantásticos do Século XIX, org. Ítalo Calvino – Cortesia não lembro mais
Pra dar uma viajadinha eventual.

O Vermelho e o Negro, Stendhal - Cortesia mamãe
Reza a lenda que é um dos personagens (das personagens, esse lance de feminino em personagem é uma frescura) mais bem construídos da história.

Bonequinha de Luxo, Truman Capote - Cortesia Flavinho
Capote Rulez.

Dom Casmurro, Machado de Assis – Cortesia papai
Nunca li, tá passando da hora.

Poemas escolhidos, Fernando Pessoa – Cortesia papai
Antes que eu tire a máscara e descubra que eu não era mais eu...

How to adapt anything into a screenplay, Richard Krevolin – Cortesia não lembro mais
Afinal nunca se sabe quando pode baixar o santo roteirista!

O Mal-estar da pós modernidade, Zygmunt Baumann – Cortesia não lembro mais
Sempre o mal-estar, Zigmund após Zigmund...

As etapas do Pensamento Sociológico, Raymond Aaron – Cortesia Mica
Sempre bom ter acesso aos clássicos!

Nenhum comentário: